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Rocha: City repete fórmula, "enquadra" de novo o Chelsea e irrita Tuchel – UOL Esporte

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
André Rocha é jornalista, carioca e colunista do UOL. Trabalhou também para Globoesporte.com, Lance, ESPN Brasil, Esporte Interativo e Editora Grande Área. Coautor dos livros “1981” e “É Tetra”. Acredita que futebol é mais que um jogo, mas o que acontece no campo é o que pauta todo o resto. Contato: anunesrocha@gmail.com
Colunista do UOL Esporte
15/01/2022 11h43
A tônica da nova reedição da última final da Liga dos Campeões, desta vez no Etihad Stadium, foi o treinador Thomas Tuchel irritado à beira do campo. Gesticulando, às vezes até desesperado.
Um pouco histérico, mas plenamente justificável. Porque o Chelsea foi “enquadrado” de novo pela proposta do Manchester City, repetindo o roteiro do jogo no Stamford Bridge: time de Guardiola no 2-3-5, apostando na circulação da bola para criar espaços e furar a linha de cinco do oponente e muita pressão pós-perda para quebrar as rápidas transições ofensivas do atual campeão europeu.

Poderia ter dado muito errado no início da partida, caso o passe de Lukaku, depois de ganhar de Stones no contragolpe, não tivesse encontrado Ziyech impedido. Mas depois o atual campeão e líder absoluto da Premier League tomou conta.
Abrindo o campo com Sterling e Grealish e movimentando Phil Foden, Bernardo Silva e Kevin de Bruyne por dentro. Deixando a articulação por trás com Walker, Rodri e João Cancelo.
O “efeito colateral”, mais uma vez, foi a falta de presença física na área adversária, principalmente quando Foden procurava o lado esquerdo e saía do centro do ataque. Também de “punch” de Grealish quando a pressão no campo adversário funcionou e o camisa dez apareceu livre na frente de Keppa, mas o chute fraco foi desviado pela perna do goleiro espanhol.
Ederson respondeu com grande defesa diante de Lukaku no início da segunda etapa. A única chance clara e finalização no alvo, das quatro do Chelsea na partida. O City voltou a ajustar a marcação no campo rival e irritar Tuchel, que resolveu mudar. Mas um minuto depois de trocar Pulisic e Ziyech por Timo Werner e Hudson-Odoi, veio o pior.
E logo de um dos jogadores menos eficientes do City na partida. Mas um craque capaz de desequilibrar. Kevin De Bruyne, em jogada característica cortando da esquerda para dentro, acertou belíssimo chute com efeito, sem chances para Kepa. Refletindo no placar a superioridade do melhor time do campeonato em campo: 56% de posse, 86% de eficiência nos passes, 11 finalizações, seis no alvo.
Deu tudo errado para Tuchel em Manchester. Melhor para Guardiola, que vê seu time disparar, subjugar de novo o grande algoz da temporada passada e só vislumbrar o Liverpool como um possível concorrente. A quarta conquista da liga nas últimas cinco edições fica cada vez mais perto.
(Estatísticas: SofaScore)
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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