O médico nutrologista Gustavo Feil responde:
“A resposta é sim. O problema é que hoje a gente vive numa sociedade muito imediatista. Então queremos tudo para ontem. Ninguém consegue esperar o resultado seguindo um tratamento de acordo e saudável. E isso implica que muitas pessoas acabam fazendo uma alimentação restrita ou restritiva para atingir um certo objetivo a curto prazo, sem pensar nas consequências.
Tudo isso gera ansiedade, compulsão alimentar. A diferença de fazer uma dieta restritiva está na consciência. Quando a gente come coisas saudáveis diariamente, é óbvio que eu vou poder ir a uma pizzaria, eventualmente, comer um hambúrguer. Mas isso não deve ser uma recorrência.
Temos de aprender a desembrulhar menos e descascar mais. Praticar exercício físico diário – recomendo 45 minutos de caminhada por dia –, meditação diária e evitar drogas, açúcares e bebidas alcoólicas”.